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PREFERENCIAS DO CONSUMIDOR DE MEL NA REGIÃO DE BRAGANÇA, PORTUGAL

Maria ISABEL BARREIRO Ribeiro (), António JOSÉ GONÇALVES Fernandes () and Francisco JOSÉ LOPES de Sousa Diniz ()
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Maria ISABEL BARREIRO Ribeiro: Doutorada em Economia pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal. Professora Adjunta da Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal. Coordenadora do Departamento de Ciências Sociais e Exatas, Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal. Campus de santa Apolónia, 5300-253 Bragança. Investigadora integrada do Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal. Edifício ECHS – Pólo II, Quinta de Prados, 5001-801 Vila Real.
António JOSÉ GONÇALVES Fernandes: Doutorado em Gestão pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal. Professor Adjunto da Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal. Vice-coordenador do Departamento de Ciências Sociais e Exatas, Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal. Campus de santa Apolónia, 5300-253 Bragança. Investigador integrado do Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal. Edifício ECHS – Pólo II, Quinta de Prados, 5001-801 Vila Real.
Francisco JOSÉ LOPES de Sousa Diniz: Doutorado em Economia pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal. Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal. Edifício ECHS – Pólo II, Quinta de Prados, 5001-801 Vila Real.

Investigación en Ciencia Regional, 2017, vol. VIII, issue 1, 77-93

Abstract: As propriedades medicinais, terapêuticas, dietéticas e nutricionais do mel são responsáveis pelo aumento do consumo deste produto. Este trabalho pretende compreender traçar o perfil do consumidor do mel e descrever os hábitos de compra e consumo no distrito de Bragança. Para este fim, foi realizado um estudo quantitativo, observacional, transversal e analítico. Para a recolha de dados, que decorreu em de março a maio de 2016, utilizou-se um questionário administrado a consumidores de Bragança, cidade localizada no nordeste de Portugal. Foi recolhida uma amostra acidental de 474 indivíduos (57,1% do género masculino e 42,9% do género feminino), com idades compreendidas entre os 18 e 99 anos. Para efetuar o tratamento estatístico dos dados recorreu-se ao software SPSS 23.0. A maioria dos consumidores de mel tinha idade compreendida entre 25 e 64 anos, era do género feminino, era trabalhador, tinha habilitações literárias ao nível do ensino superior, vivia em agregados familiares de 4 pessoas com um rendimento mensal até 999 euros em ambiente urbano. Verificou-se que o perfil do consumidor de mel era, estatisticamente, diferente daqueles que não consomem mel quanto à situação profissional e ao rendimento mensal do agregado familiar. Relativamente à situação profissional, os trabalhadores consomem mais mel que os desempregados. Quanto ao rendimento mensal do agregado familiar, verificou-se que quem mais consome mel são aqueles que auferem rendimentos entre 1000 e 1499 euros. Os indivíduos que auferem rendimentos entre 1500 e 1999 euros consomem menos mel. Relativamente aos hábitos de consumo, verificou-se que a maioria dos inquiridos era consumidora de mel. Dos 399 inquiridos que consumiam mel, a maioria preferia consumir mel de origem nacional no Outono/Inverno uma vez por semana ou uma vez por mês misturado com outros alimentos ou utilizado como remédio quando estão doentes. A preferência pelo mel nacional é explicada por fatores como a qualidade, o contributo para o desenvolvimento da economia regional, a confiabilidade e a proximidade. De facto, o mel é adquirido, com frequência, junto do produtor. Trata-se de um produto que, na opinião da maioria dos consumidores de mel, não é supérfluo, não é caro nem barato, sendo o preço justo, em média, 3,9 euros por quilograma. Os consumidores de mel preferiram as embalagens com maior capacidade (0,5 e 1 Kg), de preferência frascos em vidro devidamente rotulados.

Keywords: Consumidores; Mel; Bragança; Portugal (search for similar items in EconPapers)
Date: 2017
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