A competitividade Europeia

António Romão
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António Romão: ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão – Universidade Técnica de Lisboa

Portuguese Journal of Management Studies, 1995, vol. II, issue 1, 3-19

Abstract: Neste artigo começa-se por fazer uma breve referência à controvérsia que pode gerar a análise em torno da competitividade, cujo conceito se procura delimitar. Faz-se uma análise comparativa dos graus de competitividade das economias europeias, japonesa e norte-americana, a partir dos critérios utilizados pelo World Economic Forum nos seus Relatórios Anuais sobre competitividade. Põe-se em evidência a vantagem da economia japonesa face à norte - americana e às europeias. De entre estas, destaca-se a boa "performance" das pequenas economias desenvolvidas e da Alemanha. Constata-se, também, a frágil posição da economia portuguesa e identificam-se as suas cinco áreas mais débeis do ponto de vista da capacidade competitiva - qualificação dos recursos humanos, ciência e tecnologia, capacidade de gestão, infra-estruturas e financiamento - que, grosso modo, coincidem com as que foram identificadas no pré-relatório da equipa de Michael Porter.

Date: 1995
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