A Distribuição de Profissionais Técnico-Científicos Pelo Território Brasileiro em 2000 e 2010
Aguinaldo Maciente,
Rafael Pereira and
Paulo Nascimento
No 1927, Discussion Papers from Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA
Abstract:
Este texto mapeia a disponibilidade, nas mesorregiões brasileiras, de pessoas com nível superior em áreas selecionadas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (CTEM). Para tanto, utiliza dados dos censos populacionais de 2000 e de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O objetivo da discussão é incorporar a dimensão regional ao debate sobre a disponibilidade de mão de obra qualificada no Brasil, em especial diante da possibilidade de que a atual percepção de escassez deste tipo de mão de obra possa se dar de forma desigual entre as regiões. A distribuição regional de profissionais formados nessas áreas de formação se modificou ao longo da primeira década do século XXI, concentrando-se nas mesorregiões do centro-sul do país, bem como em algumas regiões metropolitanas das regiões Nordeste e Norte. Evidencia-se também que os profissionais de CTEM apresentam uma maior tendência a estarem ocupados com carteira assinada ou como empregadores do que a média das pessoas com diploma de nível superior. Por fim, as atividades de construção, mineração e tecnologia da informação são as que mais empregam profissionais de CTEM, além de serem também aquelas em que estes profissionais mais atuam em ocupações típicas de sua área de formação. This article describes the distribution of Science, Technology, Engineering and Mathematics (STEM) graduates in Brazil according to meso-regions of the 2000 and 2010 population censuses. Changes in the geographic distribution of these professionals over this period are presented, as well as the regions of the country that have a higher concentration of these professionals. Results show that STEM graduates became increasingly concentrated in high-income meso-regions of the South and Southeast in and in the metropolitan regions of the Northeast and North. These professionals show a greater tendency to work as formal-market employees and employer entrepreneurs, relative to other higher-education professionals, who are more likely to work in the informal market or work as non-employing small entrepreneurs. Construction, mining and information-technology industries have the highest percentages of STEM workers among higher-education personnel, and are also the industries in which these workers are more likely to work in typical STEM field occupations.
Pages: 38 pages
Date: 2014-01
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