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O RACIONALISMO DE DESCARTES: ÀS EVIDÊNCIAS DA VERDADE

Roberto Carlos Amanajás Pena and Maria do livramento Amanajás Pena

Contribuciones a las Ciencias Sociales, 2013, issue 2013-12

Abstract: Em linhas gerais, o artigo congrega o pensamento de Descartes frente a uma perspectiva racional de mundo, na medida em que o homem deixa o velho pensamento encarcerado pela idade medieval e passa a construir um novo modelo de mundo moderno, impulsionado pelos ofícios em edificar seu valor condicionado por meio da razão, a tese de Descartes é estimulada pelo critério adotado na idade antiga, desde o surgimento da filosofia racional de Sócrates, Platão até Kant, os racionalistas condizem que a consciência é anterior a matéria, com base nestas iniciais segue o modelo a priori de conhecimento, atribuindo a teoria da idéias inatas e o dualismo entre as questões de metafísica e distinção de conhecimento a priori e a posteriori. A partir da construção feita com o método cartesiano Descarte julga com critério positivista os enlaces da sociedade, não só de maneira a proporcionar uma fuga do labirinto doloso do caos, mas de prover uma situação real para abrolhar em despertar para sua existência. É notório pensar que a razão é a evidência das coisas, os fatos concretos perante uma sapiência de entendimento, porém, os critérios que levam a racionalidade passa por processos exaustivos para concretizar os laços racionais em questão. Entraremos com critério de juízo racional evidenciado como o pensamento abstrato concedendo a única forma do conhecimento chega à verdade plena. Segundo o racionalismo a dúvida é extraída como modelo das raízes de ordenamento de nossa mente, portanto, parte de uma regência lógica para alcançar resposta óbvia, esta é a função da razão humana inferir na medida por excelência por meio do entendimento humano. Frisa-se com isso, um desenho da passagem contida no Discurso do Método “Após dedicar-me, porém, por alguns anos, a estudar assim no livro do mundo e a procurar adquirir alguma experiência, um dia tomei a decisão de estudar também a mim mesmo e de empregar todas as forças de meu espírito na escolha dos caminhos que haveria de seguir” Descartes. Contudo, esclarecer essa postagem idearia condiz com a verdade que está se multiplicando pelo tempo, é claro que as verdades tendem a proporcionar diversos elementos para fragmentar seu composto original. E o método absoluto instituído pela razão é rever que esta vertente anda em diálogo com as verdades primeiras, ou seja, para provar que uma situação e inerente a ela mesma descartarem-se todos os equívocos em relação ao seu juízo, como critério para chegar a um entendimento lógico e racional. Como comenta o próprio Descartes em Regras para Direção do Espírito “Uma vez que a utilidade deste método é tão grande que o cultivo das letras parece, sem ele, destinado a ser mais prejudicial do que útil, facilmente me convenço de que os espíritos superiores, mesmo só sob a conduta da natureza, já antes o divisaram de alguma maneira. Com efeito, a mente humana tem não sei o quê de divino, em que as primeiras sementes dos pensamentos úteis foram lançadas de tal modo que, muitas vezes, ainda que descuradas e abafadas por estudo feitos indiretamente, produzem um fruto espontâneo”. O problema levantado pelo racionalista é de maneira a esclarecer que a verdade e proveniente unicamente do lado subjetivo do homem, e não está ligado a nenhuma outra condição de realidade objetiva. Como afirma Descartes “nunca devemos nos deixar persuadir senão pela evidencia de nossa própria razão”.

Keywords: Razão.; Evidência.; Clareza.; Distinção.; Deus. (search for similar items in EconPapers)
Date: 2013
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